O tamisador para vertedouro de parafuso QUILTON é um equipamento que retém os materiais flutuantes e em suspensão, de mais de 3-6mm, de uma corrente líquida antes de ser aliviada para um rio, mar ou lago. Isto costuma acontecer por um excesso de caudal, geralmente durante longos episódios de chuva ou tempestades. Os sólidos retidos pelo tamisador são arrastados pela própria corrente de água até à estação de bombeamento ou ETAR para o seu subsequente tratamento.
A sua conceção simples, baseada principalmente no movimento de uma espiral a baixa velocidade munida de uma escova de limpeza e uma chapa perfurada estática, permite levar a cabo a separação dos resíduos e a limpeza do tamisador de forma contínua. As partes elétricas em contacto com a água têm um grau de proteção IP-68 para poder garantir o funcionamento correto da instalação.
O tamisador para vertedouro de parafuso QUILTON foi concebido como um sistema modular. Todos os modelos são constituídos pelos mesmos elementos, que se vão conjugando em função das necessidades para realizar o modelo solicitado. O diâmetro do leito perfurado e o seu comprimento permitem dimensionar o equipamento para o caudal correspondente em cada instalação. A estrutura do chassis é constituída por tubos quadrados rígidos e por perfis de chapa dobrada, que servem para suportar o leito de filtração, a espiral e os acionamentos.
A chapa perfurada constitui a superfície de filtração do tamisador, podendo ser fabricada em diversas qualidades de aço inoxidável (AISI 304L, AISI 316L, Duplex, Superduplex).
O vão da malha é determinado em função do diâmetro dos orifícios da chapa perfurada, sendo os mais habituais 3 e 6 mm, com uma superfície aberta equivalente em redor dos 23-30%, respetivamente. A peneira retém os sólidos flutuantes contidas na água maiores do que o vão da malha e a espiral desloca-os, limpando a superfície de filtração.
Graças ao design da zona de filtração, da espiral e da sua escova, a limpeza do tamisador realiza-se no seu sentido de avanço (quando o movimento é no mesmo sentido que a corrente). Para episódios de entupimento por sólidos grossos, a programação permitirá uma inversão do sentido de rotação, passando para a posição de retrocesso, e com n repetições deste funcionamento o tamisador fica desentupido e operacional. Assim, os sólidos flutuantes são conduzidos à ETAR pela própria corrente.
Existem instalações nas quais é necessário aliviar grandes caudais. Neste caso poderia ser interessante incluir tamisadores de cesta dupla, que dispõem também de dupla espiral e escovas para a autolimpeza. Isto é muito útil em:
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